Guiné dá basta à exploração estrangeira e cancela mais de 50 licenças de mineração
Em uma decisão histórica que reforça sua soberania sobre os recursos naturais, o governo da Guiné anunciou a expulsão de dezenas de mineradores estrangeiros e o cancelamento de mais de 50 licenças de exploração de ouro, bauxita, diamantes e grafite.
A medida, anunciada oficialmente por autoridades do setor de mineração, visa combater irregularidades, proteger o meio ambiente e garantir que a riqueza mineral do país beneficie, prioritariamente, a população guineense. Segundo o governo, muitas das licenças estavam sendo utilizadas de forma abusiva, sem respeito às normas ambientais e aos direitos das comunidades locais.
"Não vamos mais tolerar a pilhagem dos nossos recursos naturais. A Guiné é rica e deve ser dona do seu próprio destino", declarou um porta-voz do Ministério das Minas.
A decisão gerou forte repercussão internacional, especialmente entre empresas estrangeiras com interesses na região. Internamente, no entanto, o movimento foi amplamente celebrado como um passo corajoso rumo à valorização dos interesses nacionais.
Especialistas acreditam que a Guiné pode estar inaugurando uma nova fase na gestão de suas riquezas, com mais fiscalização e incentivo à mineração local e sustentável
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