Joaquim Chissano Teria Feito Acordo com Ex-General do Apartheid para Eliminar Samora Machel, Aponta Nova Investigação




 Joaquim Chissano Teria Feito Acordo com Ex-General do Apartheid para Eliminar Samora Machel, Aponta Nova Investigação


Maputo – Uma nova investigação lança luz sobre um capítulo obscuro da história moçambicana: Joaquim Chissano, ex-presidente de Moçambique, teria feito um acordo secreto com um antigo general do regime do Apartheid sul-africano para eliminar o então presidente Samora Machel. O motivo? Machel estaria cada vez mais isolado politicamente, por sua firme oposição à corrupção interna e seu apoio incondicional ao ANC (Congresso Nacional Africano), principal movimento de resistência contra o regime racista sul-africano.


Fontes ligadas aos antigos serviços de inteligência da região revelaram que Samora Machel teria descoberto um esquema de corrupção envolvendo figuras de alto escalão do governo moçambicano, o que poderia ter causado uma crise sem precedentes dentro da FRELIMO. Além disso, sua postura inflexível contra o regime do Apartheid teria colocado Moçambique na mira direta dos serviços secretos sul-africanos.


Documentos confidenciais, agora tornados públicos, indicam que Joaquim Chissano teria se reunido discretamente com um ex-general do regime sul-africano poucos meses antes do misterioso "acidente" aéreo de 1986, que tirou a vida de Machel. A hipótese de sabotagem, que durante décadas foi tratada como teoria da conspiração, ganha agora contornos mais sólidos.


Samora Machel era um defensor incansável da justiça social e da independência africana, e seu desaparecimento ainda hoje levanta suspeitas. Esta nova revelação reacende o debate sobre os verdadeiros responsáveis por sua morte e sobre os interesses ocultos que moldaram o futuro político de Moçambique.


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